Militar abriu empresa de intermediação antes de reunião de suposta propina de US$ 1 por dose

Dias antes do jantar em que um representante do Ministério da Saúde teria pedido propina a um vendedor de vacinas, um dos presentes ao encontro, o coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa, abriu uma empresa de representação comercial de medicamentos, informa o Painel da Folha.

Segundo Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que alega ser representante da empresa Davati Medical Supply, Blanco estava no encontro em um restaurante de Brasília, no dia 25 de fevereiro, em que Roberto Dias teria pedido propina de US$ 1 dólar por dose para que as negociações de compra de vacinas avançassem.

Apadrinhado por Ricardo Barros, Dias foi diretor de Logística do Ministério da Saúde de 2019 até ontem, quando foi exonerado logo após a divulgação das denúncias. O coronel era assessor de seu departamento.

Três dias antes, em 22 de fevereiro, Blanco abriu em Brasília uma empresa chamada Valorem Consultoria em Gestão Empresarial, que lista entre suas atividades a de agentes do comércio de medicamentos.

Nesta quarta (30), a CPI da Covid aprovou requerimento de convocação de Marcelo Blanco.

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