Por 25 anos, os militares nunca desconfiaram das urnas eletrônicas. Só agora, às vésperas da derrota de seu candidato, eles resolveram encampar o golpismo bolsonarista.
A Folha de S. Paulo pediu ao Ministério da Defesa a lista de “todos os questionamentos das Forças Armadas ao TSE sobre as eleições desde 1996, ano de lançamento das urnas eletrônicas”:
Resposta:
“Não foram encontrados ‘questionamentos’ feitos por este ministério ao TSE antes de 2021/2022, versando sobre o sistema eleitoral”.
O TSE confirmou que “não recebeu contribuições anteriores a 2021 do Ministério da Defesa, a fim de aperfeiçoamento do processo eleitoral informatizado”.
O Partido Militar, como mostrou a Crusoé, controla Jair Bolsonaro, e não o contrário.
O Antagonista*