Mortalidade infantil yanomami supera a de Serra Leoa, a pior do mundo

A mortalidade de bebês yanomamis antes de completarem um ano de idade alcançou 114,3 a cada mil nascidos em 2020. O dado consta no relatório Missão Yanomami, do Ministério da Saúde, que visitou o território em janeiro.

A taxa é superior à registrada em Serra Leoa, país na África que tem o maior índice do mundo, segundo ranking da ONU. Lá a estimativa é de 78,2 mortes a cada mil nascimentos por ano .

Segundo o documento da Saúde, as principais causas para a elevada taxa foram: Doenças preveníveis; Falta de acompanhamento pré-natal pelas mães; Falta de assistência médica e remoção aos indígenas; Desnutrição materna e infantil; Em 2020, morreram 126 bebês antes de completarem um ano. Ainda não há dados completos de 2021 e 2022, o que impede uma comparação. A taxa entre os yanomamis sempre foi maior do que a média do total registrado entre povos indígenas no país, mas essa diferença cresceu.

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