Prisões da Polícia Federal por pedofilia triplicam no Brasil

As prisões da Polícia Federal por pedofilia triplicaram nos primeiros quatro meses deste ano no Brasil, segundo dados divulgados pelo Metrópoles nesta segunda-feira (12).

Ao todo, 94 pessoas foram detidas acusadas de crimes cibernéticos de abuso sexual infantojuvenil durante o período citado. O número representa uma alta de 194% em comparação com o primeiro quadrimestre de 2021, quando 32 prisões foram realizadas no país.

Somente em janeiro deste ano, 50 pedófilos foram presos – esse foi o mês com o maior número de prisões de pedófilos desde 2021.

Entre os detidos, há desde líderes religiosos até policiais. Em outubro de 2022, por exemplo, a PF prendeu em Porto Velho (RO) um pastor evangélico que armazenava fotos e vídeos de abusos sexuais de crianças em seu celular.

Em março de 2022, um oficial da Polícia Militar de Castanhal (PA) foi preso em casa com material de pornografia infantil em seu notebook.

A quantidade de operações de combate à produção e comércio de pornografia infantil na internet feitas pela PF no mesmo período também aumentou: foi um salto de 66 para 157. 

De acordo com a PF, esses criminosos que comercializam pornografia infantil oferecem fotos e vídeos com preços a partir de R$ 4, podendo chegar a R$ 500.

Adquirir, vender, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena varia de quatro a oito anos de prisão.

Com informações do Metrópoles.

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