Augusto Aras prorrogou até 31 de março a duração da força-tarefa da Lava Jato do Rio. A designação dos 11 procuradores terminaria neste domingo.
Em dezembro do ano passado, o coordenador do grupo, Eduardo El Hage, pediu à PGR a prorrogação da força-tarefa por pelo menos mais um ano para dar conta de “investigações muito complexas e sofisticadas” envolvendo doleiros.
Para não deixar os inquéritos morrerem, nos dois meses que restam, haverá uma transição para a formação de um Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Trata-se, no entanto, de um modelo diferente patrocinado por Aras, em que não há garantia de dedicação exclusiva nem livre escolha, pelo coordenador, dos membros da equipe.
Os nomes do Gaeco do Rio ainda serão definidos e poderão atuar nos casos investigados por dois anos.