O esquema de Jair Bolsonaro para abastecer o Centrão, o chamado Bolsolão, foi parar nos cofres de empresas ligadas a políticos e também firmas investigadas pela Lava Jato.
Uma das empresas na mira do Tribunal de Contas da União, relata o Estadão, é a JND Representações, que fechou contratos com a Codevasf para fornecer maquinário pesado, totalizando R$ 11,04 milhões.
“Um feito e tanto para uma microempresa aberta em 2018, sediada em um apartamento residencial e comandada por um jovem de 29 anos. A JND tem capital social de R$ 50 mil – ou seja, este é o valor do investimento inicial.”
Os contratos foram fechados em uma indicação do ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
As construtoras Queiroz Galvão e Ferreira Guedes SA, que já foram investigadas pela Lava Jato, também receberam verba do orçamento secreto.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional, comandado por Rogério Marinho, afirmou que “realiza processos licitatórios que são submetidos às normas e leis brasileiras”. Disse ainda que não pode impedir as empresas de participar de licitações por terem sido alvo de investigação,“sem que tenham sido proibidas pela Justiça”.
O Antagonista*