O bolsonarismo se desfaz

O cineasta Josias Teófilo (foto) comprou briga com Mario Frias e sua turma. No Twitter, ele criticou a falta de consistência na gestão do secretário de Cultura, incapaz de promover a pauta conservadora.

“Não tem a programação do Bicentenário da Independência, mas tem muita tretinha na internet”, escreveu Teófilo, que disse ser “uma das poucas pessoas que produz cultura que ainda apoia o governo”.

“Deixaram a Cinemateca pegar fogo, depois entregaram a Cinemateca ao grupo da Jandira Feghali, aprovaram o lixo da Lei Aldair Blanc, anunciaram edital para audiovisual do Bicentenário e não falaram mais nada”.

Mario Frias reagiu, afirmou que “todo o orçamento do ano foi usado” em “diversas ações culturais”, como “orquestras, circo, arte sacra, literatura, patrimônio histórico e atividades de museu”.

“Ações completamente voltadas à cultura real, sem palanque ideológico para alucinados e suas agentes torpes. Nada de glamour, pura ação voltada ao povo e ao homem comum.”

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O ministro do Turismo, Gilson Machado, entrou na briga e postou vídeo tocando sanfona com a orquestra Criança Cidadã. “Nossas Políticas públicas para a Cultura contemplam o respeito às liberdades, enfim dão oportunidade ao homem simples. Estímulo ao talento de crianças e jovens é o verdadeiro caminho para uma construção de uma base sólida na Cultura de uma Nação.”

Eduardo Matos de Alencar, roteirista do filme Nem Tudo Se Desfaz, de Teófilo, ironizou as postagens. Segundo ele, o “homem comum percorre as redes do Frias e sua turma, o que encontra? Nada. Só lacração. Só mitada. E o machão ainda tenta se esconder por trás do Presidente”.

“O governo tem muita coisa boa, sim. Vocês, não. São desqualificados. Prestam pra nada (…) Resta alertar O ELEITOR pra que NÃO VOTE nessa corja e nem nos deputados que a tem patrocinado.”

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