Em 2018, a região do Seridó (RN) foi presenteada com um programa de extensão voltado à implantação e à supervisão de políticas que envolvem gestão, planejamento e qualificação profissional das atividades turísticas locais. Intitulada Qualistur- Turismo, Qualificação Profissional e Desenvolvimento Regional do Seridó Potiguar, a iniciativa tem hoje sete projetos estruturantes, duas ações permanentes e, nos últimos quatro anos, formou mais de 700 novos profissionais em áreas como empreendedorismo e marketing ligados aos negócios digitais. Atuando nos municípios do Conselho de Turismo do Polo Seridó e Mapa do Turismo Brasileiro, o trabalho também contempla conquistas na produção científica, em eventos online, inventários turísticos e na Elaboração do Calendário de Eventos Turístico do RN.
Neste ano, a iniciativa traz cinco dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU): Educação de Qualidade, Trabalho Decente e Crescimento Econômico, Redução das Desigualdades, Cidades e Comunidades Sustentáveis e Parceiras e Meios de Implementação. Marcelo Taveira, docente no curso de Turismo e vice-diretor da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (Felcs/UFRN), atua na coordenação do Qualistur e afirma que em 2022 o programa vai implementar projetos e ações de extensão nas modalidades remota, híbrida e presencial.
Com caráter permanente, o programa foi criado pelo curso de Turismo da Felcs, junto à Pró-Reitoria de Extensão (Proex/UFRN), e resulta da articulação entre instituições associadas ao poder público, organizações privadas e terceiro setor. Em conjunto, esses segmentos pretendem potencializar o destino turístico Seridó com projetos, ações e atividades que não apenas sistematizam informações sobre oferta e demanda turística regional, mas também contribuem com a aplicação de metodologias inovadoras, conhecimentos e tecnologias desenvolvidas na Universidade e em instituições parceiras.
Em razão do retorno presencial da UFRN (Campus Central e interiores) a partir de 28 de março, as expectativas para esse processo são positivas. “As atividades presenciais serão implementadas de acordo com o calendário universitário e respeitando os protocolos de biossegurança da UFRN e dos municípios para tentar garantir a segurança sanitária necessária e maior engajamento de instituições parceiras e de atores sociais da região, os quais serão impactados pelo conjunto de atividades propostas”, afirma Marcelo Taveira.
Vlaudey Liberato*