Uma semana em que o futebol saiu do noticiário esportivo e parou no policial. No intervalo de três dias, de quinta a sábado, foram quatro atos graves de violência, com direito a explosivos, invasão de campo, clássico adiado, veículos danificados e jogadores hospitalizados. Tudo isso em capitais brasileiras envolvendo alguns dos times mais tradicionais do país.
Na última quinta-feira, um ataque ao ônibus do Bahia deixou jogadores feridos. O goleiro Danilo Fernandes sofreu cortes no rosto, perto do olho, e foi parar no hospital. Mesmo assim, o time foi a campo – e venceu – o Sampaio pela Copa do Nordeste.
No mesmo dia, o Náutico, que voltava do Tocantins após a eliminação da Copa do Brasil, divulgou imagens de van que transportava os atletas com vidros quebrados após protestos. Ninguém ficou ferido.
No sábado, mais dois casos graves. O ônibus do Grêmio foi alvo de pedradas na chegada ao Beira-Rio, e Villasanti, ferido, precisou ser conduzido ao hospital. Diferente do jogo pela Copa do Nordeste, o Gre-Nal foi adiado.
Além dos ataques a veículos coletivos, torcedores do Paraná invadiram o gramado, no jogo que marcou o rebaixamento da equipe para a Série B estadual, e trocaram agressões com os jogadores.