Durante sua gestão no comando da Corte, o ministro foi alvo de ataques de Bolsonaro, que levantou diversas suspeitas sobre a transparência do sistema eleitoral.
O ministro Edson Fachin (foto) se despediu da presidência do Tribunal Superior Eleitoral nessa terça-feira (9). Em sua última sessão no comando da Corte, o magistrado voltou a defender as urnas eletrônicas e disse que a democracia se “verga”, mas não se “dobra” com fake news.
“A democracia é condição de possibilidade para coexistirmos em paz. No dissenso respeitoso, no canteiro de obras que é a própria democracia. E mais: hoje tenho também a certeza inabalável de que a democracia se verga, mas não se dobra nem quebra com as fake news”, afirmou Fachin, em discurso.
Fachin assumiu o comando do TSE em fevereiro deste ano. O ministro Alexandre de Moraes será seu sucessor na presidência da Corte. Ele tomará posse em 16 de agosto.
Durante sua gestão, Fachin foi alvo de ataques de Jair Bolsonaro e apoiadores, que levantaram diversas suspeitas, sem provas, sobre a transparência do sistema eleitoral do país.