Um dia traumático no dia de uma mulher de Jardim de Piranhas, mãe de uma filha autista de dois anos de idade. Em sua rede social, a mulher, identificada apenas como Raianne, disse que sua filha apresenta febre e manchas pelo corpo, por isso, procurou o Hospital Geral Francisca Pereira Mariz. No entanto, fez a ficha de atendimento e ouviu quando um servidor da unidade avisou à médica de plantão, mas esta disse que iria almoçar deixando de atender à paciente. Ao reclamar de seu direito, a mulher teria discutido com a médica que, incomodada com a reclamação, chamou a polícia que levou a cidadã para a delegacia.
A queixa pode ter sido por suposto desacato a servidor público em exercício da função. Quem acompanhou o caso acha que faltou sensibilidade da médica e dos responsáveis pelo hospital para tratar a situação, tendo em vista a situação de vulnerabilidade tanto da mãe quanto de sua filha autista. Na delegacia, foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra essa mãe que foi liberada para casa sem resolver o problema da filha e ainda com um possível processo nas costas. A mulher só não ficou presa porque estava com a criança.