Texto de Antônio Neves
Em qualquer país do mundo, o papel diplomático de um presidente e/ou Chefe de Estado é promover a integração entre as nações, visitar países, propor, articular e assinar acordos comerciais, econômicos e de paz em escala internacional, isso é o mínimo que se espera de um estadista comprometido com o desenvolvido de seu país e com uma relação recíproca, respeitosa e exitosa entre reinos, povos e nações.
Desde que assumiu a Presidência da República pela terceira vez, Lula tem procurado restabelecer a diplomacia internacional com a grandeza que o Brasil merece entre as demais potencias mundiais; sua agenda de viagens procura atender a todos os interesses que nos cabe como nação em desenvolvimento e soberana, e, para isso, é preciso muita conversa e diplomacia, onde a preservação dos interesses de cada nação deve ser o centro do diálogo para que, ao final, posamos oferecer e colher o melhor numa mesa de negociações, seja nos Estados Unidos, na Rússia, China, França, Japão ou onde quer que nos respeitem como país soberano.
Diante de tantos desafios, tem sido o diálogo que tem levado o Brasil através do seu Presidente, a ir cada vez mais longe defender nossa agenda: economia, comércio exterior, meio ambiente, democracia, combate à fome e a miséria, a paz mundial e o multilateralismo; estas são algumas das pautas que o presidente Lula tem levado consigo, incansavelmente, para todos os cantos do mundo, desde que reassumiu o comando da nação brasileira em janeiro de 2023.
Mas para boa parte da grande imprensa nacional, fiel representante de uma das elites mais retrógradas do planeta, as viagens de Lula parece ser um mal para o Brasil. Recentemente, Lula foi a China e no início de junho esteve na França; lá fechou mais de vinte acordos comerciais de grandes interesses para nós, mas aqui, a velha imprensa, numa tentativa de desqualificá-lo, prefere desviar o foco da cobertura jornalística, veiculando apenas matérias sobre os gastos da viagem (preços das diárias nos hotéis, quantidade de pessoas na comitiva, as falas de Janja), buscando, com isso, criar uma imagem negativa das viagens do presidente. Mas, por que isso acontece?
A burguesia brasileira tem ódio a Lula, tanto quanto tem ódio aos pobres, aos trabalhadores e aos nordestinos. Este ódio é resultado daquilo que Lula representa, defende e já fez pelo Brasil e propõe ao mundo. Com uma trajetória política de sucesso, Lula, o retirante nordestino, já foi eleito, democraticamente, três vezes presidente do Brasil e isto incomoda nossas elites e seus prepostos, enquanto que as marionetes que esta mesma elite/ imprensa ajudou a eleger outrora, não passaram de vendilhões da pátria, golpistas e representantes de uma agenda de poder que apequenava, subjugava e envergonhava nosso país diante das grandes nações e dos debates políticos mundiais do passado.
Os méritos e as conquistas de Lula são tudo o que esta mídia gostaria de estar enaltecendo nos seus chefes de direita. Todo prestígio internacional que outros governantes de direita do Brasil desejaram ter um dia e nunca tiveram, Lula obteve. Todo o respeito que os ricos e o alto empresariado desejaram alcançar lá fora, Lula conquista com a firmeza de um estadista que sabe que o mundo precisa de líderes de verdade. Todos aqueles que, de alguma forma, desejaram calar Lula, levando-o, inclusive, por várias vezes ao cárcere, ou estão no ostracismo, derrotados, ou foram desmascarados e sentenciados pela moral da história.
Lula continua ativo e altivo, decidido a defender o Brasil aqui ou em qualquer lugar do mundo, enxergando o planeta como uma casa comum a todos os povos da Terra. Lula é a cara de um Brasil que não se rende ao fascismo, ao golpismo ou a tentativas de escravizar o povo destilando ódio e a desunião nacional, e isto incomoda.
Lula é a democracia no seu estágio mais avançado, hoje, no Brasil! É por isso que a imprensa nacional, principalmente aquelas que pertencem a grupos poderosos como a Rede Globo, a Band, SBT, Record, CNC Brasil, Veja, Folha de São Paulo e outros canais, procuram diminuí-lo, fazendo da notícia uma colcha de retalhos costurada com negociatas para garantir privilégios econômicos privados. É por isso que, a décadas, tentam sabotar o Brasil e criminalizar o Lula, através de um jornalismo tendencioso que veiculam notícias de acordo com as $ifras que pagam seus editoriais de mentiras e manipulações jornalísticas. Lula tem sido o alvo, desde suas lutas operárias durante a ditadura civil-militar brasileira até aqui.