Lembram daquele país que se diz a maior democracia do mundo? Pois é, elegeu um idiota para representá-lo (e envergonhá-lo) diante as demais democracias mundiais! Donald Trump assumiu o poder na Casa Branca dos Estados Unidos com uma série de medidas que deixa qualquer um com aquela vergonha alheia. Na nação que sempre se pretendeu ser exemplo de liberdade, o que temos hoje é um país que está virando as costas para tudo aquilo que a representa. Trump eleito pela segunda vez presidente, demonstra ser a maior referência de tudo o que precisamos desprezar no mundo atual.
Com ações e medidas de exceção, estimulando discórdias, mentiras e desprezo pelos direitos humanos, este senhor com ar de idiota endinheirado retorna ao poder com um sentimento supremacista, comum ao imperialismo decadente americano, mas, desta vez, adotando sem constrangimentos e fortalecido pelo neofascismo insurgente em todas as partes do planeta, uma postura intervencionista até mesmo contra países tradicionalmente aliados, como Canadá e México. Como tudo isso vai terminar, ainda é cedo para saber, apesar de prognósticos que apontam para um acirramento comercial com a China, União Europeia e até mesmo o Brasil, e atitudes mais radicalizadas contra Rússia, Oriente Médio, Venezuela, Cuba, Iran e Coreia do Norte. O que não vai faltar são lunáticos aplaudindo as insanidades desse aprendiz e ensaísta de ditador moderno, adepto a fake news e outras plataformas de difusão global de mentiras e negacionismo, inclusive, de ataques sistemáticos a ciência e organismos internacionais como a OMC, OMS e ONU.
Trump e seus muitos seguidores são a negação mais espúria da racionalidade, da solidariedade entre os povos, do respeito a soberania das nações, da legitimação da democracia e defesa inconteste dos direitos humanos em todos os cantos da Terra, mas nada do que ele faz é gratuito. Ao seu lado, juntos e misturados, muitas empresas e corporações econômicas mundiais, a indústria bélica e principalmente as big techs (grandes empresas de tecnologia e inovação que apresentam dominância no mercado econômico), unem-se em nome de interesses corporativos e financeiros para dominar da forma mais criminosa possível, todos os espaços de poder. A receita está no radicalismo político pelo lucro, mesmo que para isso, seja preciso destruir o planeta, negando a crise climática, ignorando a fome mundial, as imigrações forçadas que vitimam sem nenhum arrependimento crianças, jovens e idosos numa guerra de tudo contra todos.
Agentes predadores, fomentadores do capitalismo mais inescrupuloso que existe, estes senhores do poder global hora liderados pela irracionalidade americana, nada mais são que os legítimos representantes na atualidade daqueles que no passado promoveram o que havia de pior contra a raça humana. Excrementos da história do século XX como Hitler, Mussolini, Augusto Pinochet, Idi Amin Dada, Franco, Rafael Videla, Saddam Hussein, Stalin, Costa e Silva, Médici e tantos outros deixaram um legado de destruição e mortes por via de mecanismos políticos não muito diferentes do que o débil Trump, por hora, começa a implementar a partir dos Estados Unidos da América. Em nome de objetivos nada transparentes, muitos desses protagonistas dos acontecimentos mais degradantes da história humana são exemplos explícitos do que não deve ser feito e a quem não devemos apoiar diante da nova ordem mundial de tentativa de dominação política fascista, econômica (com o aumento da concentração de riquezas) e da guerra cultural de extermínio das minorias, tendo o racismo como pano de fundo. Resistir ainda é a melhor escolha!
Olhando pelo retrovisor da História, veremos que quando o assunto é o poder, controle e dominação de povos e nações, a humanidade aprendeu quase nada, e, se aprendeu, esqueceu ou desconsiderou suas consequências, mesmo com tantos acontecimentos ocorridos por via da insanidade de muitos dos que surgiram como salvadores do mundo. Não são poucos os que preferem repetir a história, mas a história não se repete, porém, tem desdobramentos irreversíveis.
Você só precisa escolher de qual lado vai estar.