Ronilso Pacheco – Os senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Marcos Rogério (PL-RO) protagonizaram nesta terça-feira a performance política digna dos estúpidos, machistas, misóginos, racistas, sexistas, violentos, desrespeitosos, ignorantes, covardes, hostis, fascistas, lacaios, inúteis, imprestáveis, preconceituosos, imorais, amorais, parasitas, cretinos, antidemocráticos, tralhas, nocivos, despreparados, moleques, soberbos, mesquinhos, irrelevantes, arrogantes, toscos, babacas, valentões, mal-educados, debochados, raivosos, cínicos, sonsos, mau-caracteres, dissimulados, farsantes, canalhas, medíocres, pequenos, autoritários? dos estúpidos.
O ataque dos dois parlamentares da região Norte contra a ministra Marina Silva não foi apenas vergonhoso, um escândalo, mas, sobretudo, revelador do caldeirão nefasto no qual estão jogando a pauta ambiental no país. E querem, claro, jogar Marina no caldeirão junto com a pauta.
É também revelador de que este não é apenas o Congresso mais conservador da história, ele é o Congresso com a maior ocupação de extremistas interesseiros, antigênero, racistas e autoritários da história.
São homens forjados na radicalização política, física e verbalmente. Que se comunicam com a linguagem da violência e da imposição. Ou desejam “enforcar” as mulheres que não lhes obedecem, ou exigem que elas se recolham aos lugares que eles determinam.
A vergonha de ontem no Senado não é muito sobre Marina. Porque Marina Silva é, de longe, a figura mais prestigiada internacionalmente do governo, depois do presidente Lula.
Sua voz e sua liderança estão no nível das grandes autoridades políticas que são reconhecidamente negociadoras das grandes questões globais. Marcos Rogério e Plínio Valério seriam incapazes de diminuir Marina Silva.