Nos palanques do Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (09), onde se inaugurou a chegada, faltou água, mas pode sobrar dor de cabeça.
Os discursos foram políticos, de definição de candidaturas, com pedido de votos…
Por muito menos, muito menos mesmo do que aconteceu nesta quarta-feira, o ex-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, se tornou inelegível por 8 anos.
Foi por um evento administrativo em ano de eleição, que a Corte Eleitoral entendeu que houve abuso de poder político e econômico no pleito de 2018.
E além de Robinson, outros 5 agentes públicos também foram condenados no julgamento.
Em seus discursos nesta quarta, Bolsonaro perguntou se a população queria a volta de Lula, apelando para sua própria reeleição.
Os ministros que falaram, mantiveram o tom político em relação ao presidente.
Até mesmo o ministro Fábio Faria, que conhece o teor da legislação, sabendo o que ocorreu com o pai, não economizou nas palavras para falar de candidatura dele ou de Rogério, e afirmar que o projeto dos dois é a reeleição de Bolsonaro.
Até o ex-senador pelo Espírito Santo, Magno Malta, que veio bater no Rio Grande do Norte na cola do presidente, ajudou no projeto dor de cabeça: “Nós precisamos reconduzir esse homem ao poder. À reeleição”.
Os discursos políticos com pedido de votos foram feitos em palanque montado com verba pública; os oradores chegaram ao Rio Grande do Norte em voos oficiais da Força Aérea Brasileira; e as participações foram transmitidas ao vivo pela TV Brasil, emissora oficial do governo federal.
Por muito menos, sem pedido de voto, sem voo da FAB, sem transmissão de TV oficial, o ex-governador Robinson Faria perdeu a elegibilidade, que vem tentando reverter junto ao TSE.
FONTE: thaisagalvao.com.br
