Ao chamar de censura prévia a prisão de Roberto Jefferson por Alexandre de Moraes, fez mais uma leitura do direito de acordo com sua conveniência. Aras divulgou uma nota na sexta-feira (13) dizendo que foi uma “censura prévia à liberdade de expressão”, ignorando que Jefferson ameaçou fisicamente diversos ministros.
A postura difere completamente da tomada por Aras contra o professor Conrado Hübner Mendes, da USP, que fez e faz diversas críticas a Augusto Aras. O PGR pediu à Justiça Federal em Brasília que Mendes seja condenado pelos crimes de calúnia, injúria e difamação.
Escreveu Hubner Mendes em sua coluna na Folha de S.Paulo:
“Aras não economiza no engavetamento de investigações criminais: contra Damares por agressão a governadores; contra Heleno por ameaça ao STF; contra Zambelli por tráfico de influência; contra Eduardo Bolsonaro por subversão da ordem política ao sugerir golpe”.
Em postagens no Twitter, o professor chamou Aras de “Poste Geral da República” e “servo do presidente”. Além disso, afirma que ele é o “grande fiador” da crise atual.