Por: Ricardo Kotscho – Ao se reaproximar dos colegas do Centrão, o baixo clero que ele chamava de “velha política”, de onde saiu direto para a Presidência da República, Bolsonaro teve que escolher entre Moro e uma base parlamentar capaz de impedir o seu impeachment.
A troca do diretor geral da PF, Maurício Valeixo, homem de confiança de Moro desde a Lava Jato, foi apenas um pretexto para se livrar do ministro da Justiça que atemoriza os seus novos sócios no poder.
Bolsonaro tinha vários motivos para bater de frente com Moro e Valeixo, nenhum deles republicano.
Desde o ano passado, o presidente queria ter o controle da Polícia Federal do Rio para proteger seus filhos, denunciados em várias ações na Justiça.