A derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha pela reeleição, no final de outubro, deverá provocar uma nova injeção de recursos no Fundo Amazônia. Os governos da Noruega e da Alemanha, financiadores da iniciativa, informaram que desejam fazer novos aportes de verba devido à vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Até o momento, os países europeus não detalharam quanto pretendem investir, o que só deverá ser definido com a retomada das negociações. Mesmo sem esse dinheiro, porém, o Fundo Amazônia já garantiu o desbloqueio de quase R$ 3,6 bilhões, que tinham sido depositados antes do governo Bolsonaro e permaneceram congelados ao longo de toda a gestão.
A passagem de bastão no Planalto abre a perspectiva não apenas da retomada dos pagamentos de Noruega e da Alemanha, mas também de uma ampliação do acordo. A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, cotada para voltar ao cargo no novo governo Lula, sugeriu a John Kerry, enviado especial dos Estados Unidos para o clima, que o país passe a contribuir com o projeto.