Gestores devem avaliar condições antes do fim do isolamento social, afirma ministro da Saúde

O Brasil tem registrado maior número de casos confirmados do coronavírus. Com isso, boa parte dos estados da Federação tem apostado em prolongar as medidas de distanciamento ou isolamento social. No entanto, na contramão, algumas cidades começam a reduzir o isolamento, por questões profissionais ou pessoais. 

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, diz que esse movimento vai acontecer, mas os gestores devem ficar atentos à infraestrutura de saúde e aos dados de comportamento da doença antes de mudar as restrições. 

“Se isso for acelerado, temos locais onde podem faltar equipamentos de proteção, recursos humanos e respiradores. Se fizermos de uma maneira menos acelerada, poderemos ganhar imunidade com tempo um pouquinho maior. Dessa dosagem entre imunidade coletiva, imunidade individual e capacidade de atendimento, desse tripé, nós podemos saber o nosso avanço. E só teremos uma situação tranquila, quando a ciência disser: temos uma vacina.” 

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destaca que criou um guia para que os gestores fiquem atentos às condições de saúde da cidade ou região. E reforça que o Ministério da Saúde precisa de dados sobre infraestrutura, como a quantidade de leitos de UTI.

“O Ministério da Saúde faz levantamento, faz os cálculos a pedido deles e informa: ‘esses aqui estão com maior incidência’. Precisamos saber quantos leitos estão abertos e disponíveis para atender a doença. Muitos não informam. Precisamos dessa informação. Estamos criando alguns critérios para que o gestor possa ser um guia.”

Para o ministro da Saúde, as atividades devem ser retomadas com segurança, evitando explosão de casos. 

Agência Brasil*

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