Governo adia promessa de incluir famílias no Auxílio Brasil e não prevê pagar atrasados

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) não cumprirá a promessa de ampliar o número de famílias atendidas pelo Auxílio Brasil ainda em 2021. Também não há previsão para que os beneficiários do programa social recebam uma compensação retroativa, como chegou a ser anunciado.

O plano informado pelo governo era começar a pagar, no mínimo, R$ 400 para mais de 17 milhões de famílias cadastradas no Auxílio Brasil a partir de novembro.

A ordem partiu de Bolsonaro em outubro, que repetiu publicamente, por diversas vezes, a promessa de turbinar o programa social substituto do Bolsa Família, elevar a renda transferida à população vulnerável (de R$ 190 por mês para R$ 400) e ampliar o número de famílias atendidas (de 14,5 milhões atualmente para mais de 17 milhões).

Essa promessa chegou a ser reiterada pelo ministro João Roma (Cidadania) no início de dezembro.

Integrantes do governo diziam que, após a autorização do Congresso para ampliar os gastos (por meio da PEC dos Precatórios), seria possível realizar uma segunda rodada de pagamentos ainda em dezembro. Assim, a promessa seria cumprida.

Mas técnicos do Ministério da Cidadania afirmam agora que isso não será mais viabilizado neste ano, e sim apenas na folha de pagamento de janeiro.

Folha de S. Paulo

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