O hospital em Atibaia (interior de São Paulo) em que Fabrício Queiroz fez consultas e exames laboratoriais de janeiro a maio deste ano disse que o ex-assessor e ex-motorista do deputado Flávio Bolsonaro (Republicanos) não fazia tratamento contínuo na instituição (leia a íntegra da nota ao fim desta reportagem).
Queiroz foi preso em Atibaia na manhã desta quinta-feira (18) em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. O Hospital Novo Atibaia fica a cerca de 3,5 km do local onde Queiroz foi preso.
Ao ser preso, Queiroz disse que estava “muito doente”. O caseiro do local afirmou que Queiroz estava no local havia mais de um ano.
Horas após a prisão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, em uma transmissão ao vivo em redes sociais, que Queiroz estava na casa do advogado em Atibaia pela proximidade do hospital onde ele tratava de um câncer.
“E por que estava naquela região de São Paulo? Porque é perto do hospital onde faz tratamento de câncer. Então, esse é o quadro. Da minha parte, está encerrado aí o caso Queiroz”, declarou.
Em 2019, Queiroz fez um tratamento no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele pagou R$ 133,5 mil em espécie por uma cirurgia no local, que fica a cerca de 80 km de Atibaia.