“Despejado sobre 193 páginas, o plano nacional para a vacinação da população contra a Covid-19 é impreciso, incompleto e insano”, diz Josias de Souza.
“A imprecisão é escancarada na ausência de uma data para o início da imunização. A incompletude revela-se no reconhecimento de que faltam vacinas para todos. A insanidade é denunciada pela insistência em menosprezar uma vacina disponível no Butantan (…).
O plano anota que ‘o Brasil já garantiu 300 milhões de doses de vacinas’. O diabo é que a conta inclui a vacina da logomarca Oxford-AstraZeneca, que ninguém sabe quando chega; a vacina do consórcio Covax, da OMS, que ninguém sabe qual será; e a vacina da Pfizer, que o documento reconhece estar em fase de ‘negociação’”.
O Antagonista*