Meta e Google negam relação com ação do Telegram sobre PL das Fake News

Meta, controladora do Facebook e do Instagram, e o Google, negaram, nesta terça-feira (9), qualquer relação com a ação do Telegram contra o projeto de lei das Fake News para usuários da plataforma, dizendo que a medida “irá acabar com a liberdade de expressão“. As informações são do analista de política da CNN Iuri Pitta.

Ambas empresas são citadas na mensagem, onde é dito que elas e outras entidades se “uniram para mostrar ao Congresso Nacional do Brasil a razão pela qual o projeto de lei precisa ser reescrito”.

Meta, controladora do Facebook e do Instagram, e o Google, negaram, nesta terça-feira (9), qualquer relação com a ação do Telegram contra o projeto de lei das Fake News para usuários da plataforma, dizendo que a medida “irá acabar com a liberdade de expressão“. As informações são do analista de política da CNN Iuri Pitta.

Ambas empresas são citadas na mensagem, onde é dito que elas e outras entidades se “uniram para mostrar ao Congresso Nacional do Brasil a razão pela qual o projeto de lei precisa ser reescrito”.

A questão, agora, é separar quais empresas não querem saber de nenhum tipo de regulação e quais estão dispostas a fazer um debate para fazer a melhor legislação sobre a questão.

O Telegram enfrenta embate com a justiça brasileira após não ter cumprido, segundo as autoridades, pedidos judiciais sobre identificação de usuários em grupos neonazistas na plataforma.

Em uma das investigações da Polícia Federal, por exemplo, foi averiguado que um adolescente apontado como responsável por um ataque a escolas em Aracruz, no Espírito Santo, no ano passado, fazia parte de chats neonazistas no Telegram.

Em áudio enviado à CNN, o relator do PL das Fake News, Orlando Silva (PCdoB-BA), avaliou a ação da plataforma como “inaceitável” e que é mentirosa a afirmação de que o Brasil “irá cercear a democracia ou liberdade de expressão”.

“É inaceitável a tentativa de por de joelhos o Parlamento brasileiro, é inaceitável abuso do poder econômico”, destaca, explicando que o aplicativo usa da sua estrutura para “disseminar mentiras” e “intimidar o debate” que é legítimo.

CNN*

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