O MPF (Ministério Público Federal) no Rio de Janeiro e a PF (Polícia Federal) tinham indícios de vazamentos a deputados da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) alvos da Operação Furna da Onça —citada pelo empresário Paulo Marinho em entrevista à Folha— antes mesmo de a ação ter sido deflagrada em novembro de 2018.
Em seu relato, Marinho afirmou que Flávio Bolsonaro, então deputado na Alerj, teria conhecimento prévio da operação. Relatório do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), tornado público a partir da Furna da Onça, mostrou movimentação atípica nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho mais velho de Jair Bolsonaro, e indícios da prática de rachadinha no gabinete de Flávio. O então deputado estadual não era, contudo, alvo da Furna da Onça.