O fracasso gigantesco de Bolsonaro

O fracasso do 7 de Setembro bolsonarista não pode ser medido apenas em números.

Sim, os números contam: Jair Bolsonaro esperava levar mais de 2 milhões de imbecis às ruas, e o resultado final foi um décimo disso. Ou falta imbecil no Brasil, uma hipótese francamente inconcebível, ou o sociopata tornou-se incapaz de atrair até mesmo os imbecis, o que representaria seu fim.

Em sua última campanha para deputado federal, em 2014, Jair Bolsonaro teve 464 mil votos, somente no Rio de Janeiro. Depois de dois anos e meio de calamidades no Palácio do Planalto, ele voltou a ter o tamanho que sempre teve. O gigante demente encolheu.

Jair Bolsonaro foi traído (ops) pelos ruralistas. Eles prometeram lotar a Esplanada dos Ministérios com um milhão de manifestantes, com todas as despesas pagas, em troca da abertura da porteira. Era mentira, claro. E agora a CPI da Covid vai poder investigar quem pagou o circo golpista, que foi usado, entre outras coisas, para satanizar as medidas sanitárias. 

Se o dinheiro for rastreado direito, isso vai parar no TSE, no processo sobre a campanha antecipada e ilegal do sociopata, financiada clandestinamente. A inelegibilidade de Jair Bolsonaro já está garantida. Agora é preciso arrancá-lo na marra do Palácio do Planalto, antes que ele produza danos ainda maiores, dos quais jamais poderemos nos recuperar.

O Antagonista*

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