Cerca de um terço do espaço aberto para aumento de gastos com a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios não deve ir para as famílias mais carentes, via Auxílio Brasil. A medida deve reservar R$ 31 bilhões para atender interesses políticos e corporativos, por meio de emendas, financiamento de campanha e desoneração de grandes empresas.
Os cálculos são do economista Marcos Mendes, pesquisador do Insper e um dos criadores do teto de gastos.
Ao contrário do que diz o governo, que avalia que o espaço aberto com o drible no teto seria de cerca de R$ 91,5 bilhões, Mendes estima que ele será de R$ 106 bilhões, calculando um INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 9,5% este ano, o que reajustaria o valor para cima.
Folhapress