Por que um cozinheiro foi preso ao reclamar de cozinhar para Bolsonaro

O cozinheiro Eduardo Lazzari foi preso na cidade de Bento Gonçalves, no interior do Rio Grendo do Sul, na última quinta-feira (8), por agentes do governo federal. Funcionário do Hotel Spa do Vinho, Lazzari cozinharia para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na sexta-feira (9). 

Ao saber que teria que cozinhar para o presidente da República, no entanto, o cozinheiro escreveu em suas redes sociais que estava com “raiva” por ter que cozinhar “para este diabo”.

“Vou ter que cozinhar para este diabo ainda, que raiva”, escreveu ele, referindo-se a Bolsonaro. Após a publicação, o evento no hotel foi cancelado por “razões de segurança”, de acordo com o governo federal.

O cozinheiro, porém, não ficou preso. Depois de prestar depoimento, Lazzari foi liberado e pediu desculpas públicas pela publicação que fez. Ele foi suspenso do trabalho por três dias.

Após o episódio, o deputado bolsonarista Bibo Nunes (PSL-RG) subiu à tribuna para denunciar, com ar grave, uma “ameaça de morte a Bolsonaro”, atribuindo-a a “um numeroso grupo de pessoas”. 

“Ser contra Bolsonaro não é problema nenhum, isso aqui é uma democracia. Mas não podemos permitir que as redes sociais propaguem esse tipo de crime”, disse o deputado. 

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