A Polícia Rodoviária Federal (PRF) voltou atrás da decisão que impôs sigilo de 100 anos sobre os processos administrativos envolvendo os cinco agentes envolvidas na abordagem que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba, Sergipe, em uma espécie de “câmara de gás” improvisada no interior de uma viatura da corporação. O caso ocorreu em maio deste ano.
De acordo com o Metrópoles, “entre os cinco policiais envolvidos no caso, apenas Kleber Freitas tem processos administrativos disciplinares em seu histórico. Ao todo, ele já respondeu por três”. Os documentos apontam que o agente foi punido por deixar de renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), por causar “dano a veículo retido na área do posto PRF” e por não inserir um boletim de acidente no sistema BR-Brasil.
“Não há processos administrativos concluídos contra os outros quatro policiais – Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes e William de Barros Noia”, diz um trecho da nota assinada pelo diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, enviada ao Metrópoles.