O apoio de parte da bancada do PSDB ao projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro provocou a reação de tucanos históricos e causou debates acalorados nos grupos de WhatsApp da legenda, no momento em que o partido negocia uma federação com o Podemos.
A bancada do PSDB na Câmara tem hoje 13 membros, um número bem aquém dos tempos em que o partido era uma das maiores forças do Congresso.
Do total, 38% assinaram o requerimento de urgência para o projeto de lei da anistia poder ser votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.
A CNN apurou que, após a pressão de tucanos “cabeças brancas”, pelo menos um deles teria se comprometido a pedir simbolicamente a retirada do nome, o que ainda não aconteceu.
ntegrantes do partido afirmam reservadamente que o que une os dois grupos é a visão de que há um exagero de penas que impõe o debate da revisão da dosimetria, mas que isso não se estende à visão de uma “impunidade pura e simples” e que poderia ser aplicada a partir da aprovação do PL da anistia.
“O partido reagiu fortemente no Brasil inteiro. O PSDB tem história, e a anistia não tem nada ver com ela”, disse à CNN o ex-senador José Aníbal, presidente do PSDB paulistano.
Nas redes sociais, Aníbal citou Ulysses Guimarães ao pedir que os deputados tucanos retirassem as assinaturas. “Democracia é um bem absoluto. Como disse Ulysses Guimarães: ‘traidor da democracia é traidor da pátria”, afirmou.
CNN*