Rafael Motta denunciou esquema de fraude no fundo eleitoral em 2015

“A gente estava sofrendo muito porque o fundo partidário não estava sendo distribuído para os diretórios estaduais, nem municipais. E a gente começou a descobrir que ele estava comprando uma casa no Lago Sul, tinha comprado um helicóptero, uma produtora, uma gráfica. Então a gente começou a achar estranho. E aí eu junto com o deputado Domingos Neto, com o governador do Ceará, Cid Gomes, na época a gente denunciou”. É o que conta o ex-deputado federal Rafael Motta sobre a época em que integrou o PROS e acabou denunciando o então presidente da sigla, Eurípedes Junior, por supostas irregularidades no uso do fundo eleitoral.

O ex-presidente do PROS e atual presidente do partido Solidariedade – partido que se fundiu com o PROS, Eurípedes Júnior, teve mandado de prisão expedido nesta quarta-feira (12) pela Polícia Federal, como parte da operação que apura o desvio de recursos do fundo eleitoral.

A denúncia foi feita em 2015 e, por causa dela, o então deputado foi expulso do partido. Segundo ele, foi o único expulso, porque ficou “batendo de frente” sobre a questão.

“A gente já estava sabendo que estava tendo uma investigação, mas as denúncias que nós fizemos na época deu mais peso para isso”, acredita.

“Inclusive, na época, a gente viu que ele tinha três números de CPF. E como a gente entrou no partido, ele tinha acabado de fundar o partido, a gente não sabia quem era o presidente. A gente estava ali entrando em um partido novo, né? Com a expectativa, com uma certa esperança, apesar de não saber quem era o presidente, a gente sabia da ideologia do partido, mas não que o presidente tinha esse tipo de comportamento”, complementa.

Diário do RN*

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