Uma veterinária do Rio de Janeiro acusada de ter cargo “fantasma” em uma agência estatal do Tocantins é investigada como “laranja” do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega – que foi morto na Bahia, em fevereiro, após um ano foragido da Justiça.
Ela é suspeita de ligações com o “patrimônio oculto” e a “rede de amigos”, que teria dado sustentação aos negócios criminosos e à fuga do Capitão Adriano.
O ex-policial militar empregou mãe e ex-mulher por 11 anos no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Figura desconhecida da história criminal, que une o ex-líder de uma das mais violentas e influentes milícias do Rio ao gabinete de Flávio Bolsonaro, Juliana Magalhães da Rocha é investigada pela polícia e pelo Ministério Público, do Rio e da Bahia.
Investigadores seguem rastros do dinheiro movimentado e dos bens deixados pelo miliciano, em duas frentes: a que apura organização criminosa, assassinatos, extorsão, entre outros, relacionados aos crimes violentos, conexos à atuação da milícia e ao Escritório do Crime, grupo miliciano de matadores de aluguel; e a que tem como alvo suposta organização criminosa e peculato, relacionados aos crimes do colarinho branco, de “rachadinha” na Alerj, envolvendo o filho mais velho do presidente, Jair Bolsonaro, e seu braço direito Fabrício Queiroz.
Estadão