Convidado por Jair Bolsonaro para comandar uma “missão humanitária” no Líbano, o ex-presidente Michel Temer está proibido de deixar o Brasil sem autorização judicial.
Ele é é acusado de corrupção passiva e outros crimes no âmbito da operação Lava-Jato, no Rio de Janeiro.
Temer chegou a ser preso preventivamente duas vezes, em março e maio do ano passado.
Na última vez, o ex-presidente teve a liberdade concedida, após a Sexta Turma do Superior Tribunal decidir, por unanimidade, trocar a pena preventiva por medidas cautelares — entre elas, a proibição de deixar o país sem autorização judicial.
Desde então, Temer conseguiu o aval da Justiça para viajar para o exterior em duas ocasiões para dar palestras nas universidades de Oxford, na Inglaterra, em outubro, e de Salamanca, na Espanha, em dezembro.
Para poder comandar a missão humanitária no Líbano, abalado pela explosão no Porto Beirute, o ex-presidente precisará de autorização judicial.
Brasil 247