Há diferentes versões entre aliados de Jair Bolsonaro para explicar a destituição da deputada Bia Kicis (PSL-DF) da vice-liderança do governo na Câmara. Para uns, a saída se deu pelo voto contrário na aprovação do Fundeb, para outros essa é uma manobra para afastar do presidente parlamentares mais radicais que têm gerado atritos com o Supremo Tribunal Federal. Outra explicação é o fato de o governo estar abrindo espaço para os novos aliados do Centrão.
Segundo fonte próxima à deputada e ao presidente, o posicionamento de Bia foi visto como uma traição ao governo, já que ela participou de diversas reuniões da liderança para definir quais seriam os posicionamentos da base aliada e nunca se posicionou contrária a pauta. “A preocupação dela quanto ao Fundeb era se iria entrar a parte do voucher”, revelou a fonte.