A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou por meio de um acordo extrajudicial com a mineradora Vale o ressarcimento de R$ 13,8 milhões aos cofres públicos. O valor é referente aos gastos que a União teve durante o rompimento de barragem em Brumadinho (MG), que completa um ano no próximo sábado (25/01).
A quantia envolve o total de despesas que nove órgãos (ministérios do Desenvolvimento Regional; da Justiça e Segurança Pública; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; de Minas e Energia; da Defesa; da Saúde; da Cidadania; Comando do Exército; e Secretaria de Governo) e quatro autarquias (ICMBio, Ibama, ANA e ANM) tiveram em decorrência do desastre.
São todos custos extraordinários que não teriam existido se não fosse o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, administrada pela Vale. Por exemplo: despesas com combustíveis de carros e aeronaves, com materiais de resgate de pessoas e bens, com materiais para análise de metais e com diárias de servidores mobilizados para o local da tragédia.
A conta foi feita ao longo de 2019, já que muitas das atuações desses órgãos e autarquias do governo federal em Brumadinho se estenderam por todo o ano. Os dados consolidados foram obtidos pela AGU em fins de novembro, com o auxílio da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil.