A tragédia ocorrida neste sábado (03), no Hospital Regional do Seridó, em Caicó, escancara o estado de abandono e negligência com que o governo Fátima Bezerra (PT) trata a saúde pública do Rio Grande do Norte. O empresário Francisco Alfeu Rodrigues de Oliveira, conhecido como Alfeu, muito querido na cidade, deu entrada na unidade com uma forte dor de cabeça, sendo atendido com suspeita de AVC hemorrágico. No entanto, por falta de um tomógrafo funcionando — equipamento básico e essencial para esse tipo de emergência — não foi possível confirmar o diagnóstico nem realizar a transferência adequada.
O tomógrafo do Hospital Regional está quebrado há dias, com promessas de conserto que nunca se concretizam. Resultado? O paciente, ao piorar, foi sedado e acabou falecendo sem sequer ter acesso ao exame que poderia ter sido decisivo para sua sobrevivência. Um verdadeiro crime por omissão.
Como é possível que um hospital de referência em uma das principais cidades do interior potiguar esteja há dias sem um tomógrafo? A gestão da governadora Fátima Bezerra precisa ser responsabilizada por essa tragédia. A falta de investimentos, manutenção e estrutura na saúde pública tem custado vidas — e Alfeu é mais uma vítima desse descaso.
Enquanto o governo gasta milhões em propaganda tentando maquiar a realidade, a população morre por falta de exames básicos. É inadmissível, inaceitável e criminoso.
A morte de Alfeu não pode cair no esquecimento. É preciso denunciar, cobrar e exigir que a governadora e sua equipe respondam por esse verdadeiro absurdo.