Quem ganhou um salário mínimo (R$ 1.212) em maio teve que comprometer até 13,2% de sua renda mensal para comprar um botijão de gás de 13 kg, cujo preço máximo está em R$ 160 desde março.
Esse percentual é o maior patamar atingido em 16 anos, desde 2006, quando o valor mais alto do botijão correspondia a 15% do salário mínimo da época (R$ 300).
Para fazer esse levantamento, o UOL usou como base os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que faz pesquisas semanais de preços dos combustíveis desde 2001, e do histórico de valores do salário mínimo mantido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).