O Brasil abriu 400 novos mercados internacionais para produtos do agronegócio entre 2023 e agosto de 2025, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O avanço representa um acréscimo de US$ 1,73 bilhão nas exportações do setor, resultado de uma estratégia de diversificação de destinos que o governo acelerou após a aplicação de tarifa de 50% às exportações brasileiras pelos Estados Unidos.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o trabalho de ampliar a presença do agro brasileiro no mundo já era prioridade e foi reforçado diante das barreiras comerciais impostas pelos norte-americanos.
“Estamos intensificando o que já era prioridade e já estava dando grandes resultados, o que os números comprovam”, disse. Ele explicou que a meta inicial era abrir 200 mercados, conforme pedido do presidente Lula no início de 2023. “Conseguimos, em dois anos e meio, 400”, destacou.
De acordo com dados do Mapa, apenas três países responderam por quase 70% do valor adicional obtido: México (US$ 870,9 milhões, 50,4%), Egito (US$ 175,6 milhões, 10,2%) e Vietnã (US$ 157,9 milhões, 9,1%).