Até a semana passada, o céu parecia surpreendentemente azul.
Nem a alta da inflação e nem a subida do dólar vinham sendo suficientes para derrubar o ânimo dos investidores.
Com a publicação dos dados fiscais de setembro, a previsão era de um 2022 muito razoável.
Entre as boas notícias anunciadas pelo Banco Central e o Tesouro Nacional estavam o ótimo resultado obtido desde o início do ano por estados e municípios, que acumularam até setembro o maior superávit primário em trinta anos; a redução do déficit primário do governo federal no período; e, como consequência dos dois fatores, a melhora do resultado do setor público, que saiu do vermelho da pandemia para um superávit de R$ 14 bilhões neste ano.