Enquanto Alexandre de Moraes avalia o pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para arquivar o chamado “inquérito dos atos antidemocráticos”, outra investigação sob o comando do ministro que mira aliados do presidente Jair Bolsonaro se arrasta há dois anos e segue sem emitir sinais de desfecho no STF (Supremo Tribunal Federal).
O inquérito foi bastante criticado pela forma como foi instaurado, uma iniciativa própria do STF, sem o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), sem objeto específico e sem fato objetivo, por desconsiderar a livre distribuição dos autos, por extrapolar a sede ou dependência física do Supremo e por poder caracterizar a Corte como vítima, investigador, acusador e julgador ao mesmo tempo.
Alexandre de Moraes será o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no próximo pleito e a expectativa é que ele não deverá arquivar o inquérito das fake news antes disso para manter em suas mãos uma ferramenta com grandes poderes.