Uma boneca de pano sentada sobre uma mini-cadeira de vime. No colo dela, um bilhete. Essa foi a visão do professor Jonathan Lewis, 32, ao quebrar a parede sob uma escada do imóvel para o qual havia acabado de se mudar, em um bairro de Liverpool, na Inglaterra.
Uma descoberta bizarra, que se tornou sombria, assim que Lewis leu a mensagem trazida pelo brinquedo. O conteúdo simplesmente insinuava o assassinato de antigos moradores do local.
“Caro leitor/novo proprietário de casa”, diz o início do texto. “Obrigado por me libertar! Meu nome é Emily. Meus donos originais moravam nesta casa em 1961. Eu não gostava deles, então eles tiveram que ir embora.”
E a maneira como supostamente partiram não foi nada amistosa: “Tudo o que eles fizeram foi cantar e se divertir. Foi repugnante. Esfaquear foi a minha escolha de morte para eles, então espero que você tenha facas.”
A carta encerra com o desejo de um bom sono ao novo proprietário do imóvel, o que seria motivo de pavor para muitos. Não no caso de Lewis, conforme explicou em entrevista ao jornal Liverpool Echo.
“Alguns amigos me disseram para colocar a casa de volta no mercado e me mudar”, revelou, “mas, acho que é só uma brincadeira.”
Além de achar tudo “hilário”, o professor ainda admitiu que “provavelmente teria feito exatamente a mesma coisa” para eventuais futuros moradores.
Obviamente, a segurança vem do fato de Lewis saber sobre a história da casa onde vive: “A carta menciona 1961, mas a corretora de imóveis disse que a cozinha só ficou pronta quatro ou cinco anos atrás.” Outro indício de pegadinha reside no papel usado para passar a mensagem: “Parece relativamente recente”, pontuou o morador.