Elon Musk agora ataca Austrália e é chamado de ‘bilionário arrogante’

Depois de atacar o STF e de se fortalecer a imagem de ícone entre a extrema direita bolsonarista, o empresário Elon Musk agora abre uma ofensiva contra as autoridades australianas.

O motivo foi a decisão da Justiça local de ordenar que sua plataforma removesse os vídeos que circularam de um esfaqueamento em uma igreja do país contra um bispo cristão assírio em Sydney, na semana passada.

Na segunda-feira (22), um juiz australiano determinou que a rede X (ex-Twitter) deve impedir que a filmagem circule pelo mundo e atendeu a um pedido de liminar das instâncias que tentam monitorar a internet no país. A empresa teria dois dias para cumprir a ordem.

Musk, porém, já vinha alertando que iria desrespeitar qualquer decisão. Ele havia recebido da comissária de Segurança Eletrônica, Julie Inman Grant, uma notificação para remover os vídeos. Mas apenas respondeu que ela seria “a comissária da censura da Austrália”.

Desde 2021, os australianos vêm ampliando a ofensiva contra as plataformas digitais, responsabilizando as empresas pelo conteúdo difundido. A percepção é que a tensão foi ampliada depois que as cenas do ataque foram amplamente divulgadas pelas redes.

UOL*

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