No meio do discurso que fez nesta terça-feira em um encontro da indústria de construção, em São Paulo, o presidente Lula resolveu contar mais uma vez um dos seus causos prediletos deste governo, sobre sobre o seu primeiro encontro com a economista búlgara Kristalina Georgieva — que é diretora-geral do Fundo Monetário Internacional desde 2019. A reunião citada pelo petista ocorreu há quase dois dois anos, em maio de 2023, durante a Cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão.
O presidente costuma fazer esse relato em seus pronunciamentos públicos para destacar a disparidade entre as estimativas do mercado financeiro e de especialistas e os resultados econômicos do seu governo. Desta vez, no entanto, Lula se referiu à chefe do FMI como “em 2023”, um termo claramente machista, fazendo caras e bocas ao reproduzir o que teria sido dito por ela na ocasião.