Neste domingo (06) o Papa Francisco voltou a falar sobre o conflito na Ucrânia após a invasão do país por forças militares russas. Francisco se negou a utilizar o termo “operação militar especial”, como defende o governo russo que toda a ação seria uma manobra para proteger o povo ucraniano do poder de grupos neonazistas. Ele pediu o fim da guerra imediatamente.
“Na Ucrânia, correm rios de sangue e lágrimas. Esta não é apenas uma operação militar, mas uma guerra que semeia morte, destruição e miséria”, disse o papa em seu discurso semanal às multidões reunidas na Praça de São Pedro.
Os comentários foram os mais fortes que o papa já fez sobre a violência, embora, como tem acontecido durante todo o conflito, ele não tenha condenado a Rússia nominalmente. Em vez disso, ele repetiu seu apelo à paz, à criação de corredores humanitários e ao retorno das negociações.
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