Primeira mulher eleita presidenta do México toma posso: ‘É tempo de mulheres… e é presidenta, com A no final’

Em seu primeiro discurso como presidente do México, Claudia Sheinbaum, primeira mulher em ser eleita para governar o país, escolheu dois focos principais: a defesa do governo de seu antecessor, Andrés Manuel López Obrador, e do feminismo. As dúvidas sobre até que ponto Sheinbaum se descolará do agora ex-presidente, a quem se referiu como “o melhor presidente da História do México”, continuam, mas alguns gestos da ex-prefeita da capital mexicana na cerimônia de posse mostraram que ela buscará ter uma agenda própria. O feminismo é, sem dúvida, seu maior capital político.

— É tempo de transformação, é tempo de mulheres. Durante muito tempo, as mulheres fomos anuladas, nos contaram desde que éramos crianças uma versão da história que buscou nos fazer acreditar que os avanços da humanidade eram protagonizados por homens. Mas, pouco a pouco, essa visão se reverteu — disse a nova presidente mexicana, que aproveitou para defender a utilização do termo “presidenta”: — É presidenta, com a no final, como advogada, científica, soldada, bombeira, professora, engenheira. Porque, como nos ensinaram, apenas o que é dito existe.

Aos 62 anos, Sheinbaum frisou a importância de que os mexicanos tenham eleito uma mulher como chefe de Estado.

— Sou mãe, avó, cientista, mulher de fé e, a partir de hoje, presidenta por vontade do povo. Hoje sabemos que as mulheres podemos participar das grandes proezas da História, e sabemos que podemos ser presidentas — enfatizou.

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