Radicalismo de Bolsonaro põe comunidade internacional em estado de alerta

Os olhos do mundo estarão voltados ao Brasil nesta terça-feira, quando atos convocados pelos aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ameaçam ampliar a tensão política no país. Diplomacias estrangeiras, ONU, Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ongs internacionais e mesmo militares admitem que o cenário brasileiro é de “extrema preocupação” e pode significar um forte abalo regional.

Mas se a crise e o comportamento do chefe de estado brasileiro são considerados por entidades e governos estrangeiros como alarmantes, parte da preocupação é de que os acontecimentos no Brasil se transformem em uma espécie de teste de sobrevivência para movimentos de ultradireita pelo mundo.

A presença de enviados de Jair Bolsonaro para encontros com Steve Bannon, nos EUA nas últimas semanas, a intensificação das ofensivas em redes sociais nos últimos dias e o amplo uso de um tom de ameaça por parte do próprio presidente foram considerados como sinais de que não se trata apenas de um movimento de base.

Também foi considerado como “ilustrativo” desse movimento orquestrado a assinatura de uma Medida Provisória que dificulta a remoção de conteúdo das redes sociais, às vésperas da data, ampliando a proliferação de desinformação.

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