[ALERTA: o texto a seguir aborda assuntos relacionados a violência doméstica. Caso você esteja passando por uma situação do tipo ou conheça alguém que precise de ajuda, procure a Central de Atendimento à Mulher, disponível 24 horas pelo telefone 180, ou a Delegacia Especializada da Mulher (DDM) mais próxima]
Antes mesmo de passar pela cirurgia reparadora para reconstruir o rosto deformado pelos mais de 60 socos que levou do então namorado, Igor Cabral, Juliana Garcia falou pela primeira vez sobre a agressão sofrida dentro do elevador do seu prédio, em Natal, no Rio Grande do Norte.
Segundo a jovem, o crime aconteceu motivado pelo ciúme excessivo que Igor tinha dela. “Ele pediu pra eu mandar mensagem para um amigo perguntando se ele ia lá no prédio encontrar com a gente e ele respondeu que sim. Ele pediu pra ver meu celular e mostrar as mensagens para outro amigo nosso e eu não deixei”, iniciou seu relato ao “Domingo Espetacular”.
“Então ele disse que eu o estava traindo e jogou meu celular na piscina [do prédio]. Ele já havia quebrado outros dois celulares meus, por ciúmes. Sempre me acusando de traição”, lamentou.
Namorado ameaçou matar Juliana no elevador
Quando Juliana percebeu, Igor estava correndo em direção ao elevador que o levaria ao apartamento dela. Nessa hora, ela assumiu ter ido atrás, preocupada do ex-jogador de basquete quebrar suas coisas dentro de casa.
“Chegamos praticamente juntos no meu andar e ele pediu que eu saísse do elevador, mas eu recusei porque eu sabia…