Chefe do Gabinete Civil de Fátima Nega Orientação Ideológica Contra Engorda de Ponta Negra e Rechaça Acusações do Prefeito

Chefe do Gabinete Civil de Fátima Nega Orientação Ideológica Contra Engorda de Ponta Negra e Rechaça Acusações do Prefeito Ao Se Dizer Aberto Para Conversar.

Raimundo Alves afirmou que “não temos nenhum ganho político com isso, de nenhuma espécie”, esclarecendo que a parceria entre a Prefeitura e o Idema foi estabelecida porque o Ibama levaria mais tempo para emitir as licenças necessárias. Ele enfatizou que qualquer impressão de orientação ideológica é infundada, destacando a capacidade reduzida do Idema como principal fator de atraso no licenciamento.

“Mesmo assim, o que fizemos? Determinamos uma força tarefa para o Idema analisar o material que a prefeitura levou um ano para entregar. Se esses documentos fossem tão simples, não teriam levado um ano para nos entregar”, afirmou Alves.

Falta de Diálogo Direto

Em resposta às críticas do prefeito, que utilizou um vídeo nas redes sociais para acusar o governo de obstruir o processo, o secretário afirmou que o prefeito “tem nossos contatos, jamais nos procurou para dialogar”.

Informado pelo Blog do Dina sobre a possibilidade de mediação nesse conflito e indagado sobre as partes dialogarem, Alves disse que  o governo está aberto ao diálogo e pronto para colaborar, mas até agora não houve uma tentativa de comunicação direta por parte da prefeitura. Ele, no entanto, disse que após os recentes eventos a margem para esse diálogo está comprometida.

“O vídeo agressivo do prefeito, atacando o governo de forma irresponsável e eleitoreira, deixa pouca margens para isso. Mas o governo está aberto. Estranho é que o prefeito que, tem nossos contatos, jamais nos procurou para dialogar”, cravou, acrescentando:  “Foi governo seis anos e quer fazer agora”.

A polêmica começou quando a prefeitura acusou o Idema de retardar propositalmente a emissão das licenças para a obra de engorda da praia de Ponta Negra, essencial para evitar a erosão costeira. O prefeito Álvaros Dias insinuou que o atraso tinha motivações políticas e ideológicas, gerando reação do governo estadual.

Blog do Dina*

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