PIB de Natal caiu nove posições entre municípios em 2018

Em 2018, Natal perdeu nove posições no ranking do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios. Com R$ 23,8 bilhões, a capital potiguar tem o 40º maior PIB do país em 2018 – no ano anterior, ocupava o 31º lugar. O levantamento foi elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema).

A partir daquele ano, a capital potiguar passou a ser administrada pelo atual prefeito Álvaro Dias (PSDB) após a renúncia de Carlos Eduardo Alves (PDT), que concorreu ao Governo do Estado.

PIB é o indicador que representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (país, estado ou município). Também pode ser explicado como a soma dos valores adicionados pelas diversas atividades econômicas acrescida dos impostos sobre produtos e serviços.

O PIB natalense corresponde a 0,34% de tudo que municípios brasileiros produzem. Das capitais do Nordeste, Fortaleza (R$ 67 bilhões), Salvador (R$ 63 bilhões), Recife (R$ 52 bilhões) e São Luís (R$ 33 bilhões) superam a potiguar.

No Rio Grande do Norte o índice alcançou R$ 66,97 bilhões e representou 1,0% do PIB brasileiro em 2018. O estado ocupou a 5ª posição, em termos de valor de PIB, na Região Nordeste e 18ª no Brasil. A variação em volume da economia potiguar foi de 1,8% (igual a do Nordeste e do Brasil), em que se destacou o crescimento em volume da agropecuária e a retração em indústrias extrativas, indústrias de transformação e construção.

Natal, Mossoró, Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante são responsáveis por 57,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte. O município de Viçosa tem o menor PIB (R$ 17,2 mil) e também é o único com população abaixo de 2 mil habitantes.

A principal atividade econômica do estado está é o grupo definido pelo IBGE “Administração, defesa, educação, saúde pública e seguridade social”, apresentando ilhas onde predominam demais serviços; produção florestal, pesca e aquicultura; indústrias extrativas e de transformação; e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação.

Desigualdade

O resultado de 2018 mostra que oito municípios responderam por quase um quarto do PIB nacional e 14,7% da população brasileira, e que as 71 municipalidades de maiores PIBs representavam, aproximadamente, metade do total e pouco mais de um terço da população do país. Em 2002, apenas quatro delas somavam quase um quarto da economia nacional. O IBGE destaca que os 1.346 municípios de menores PIBs responderam, em 2018, por cerca de 1 % do PIB nacional e por 3,1% da população brasileira.

Entre esses, os situados nos Estados do Piauí (156), Paraíba (134), Rio Grande do Norte (79) e Tocantins (69), representavam cerca de 50% das municipalidades de seus respectivos estados.

Os municípios que responderam por quase um quarto da economia brasileira em 2018 foram: São Paulo (SP), com 10,2%; Rio de Janeiro (RJ), 5,2%; Brasília (DF), 3,6%; Belo Horizonte (MG), 1,3%; Curitiba (PR), 1,2%; e, com 1,1% cada, Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Osasco (SP). Em termos de posição, na comparação entre 2002 e 2018, Manaus (AM) e Porto Alegre (RS) se alternaram entre a sexta e a sétima posições, enquanto Osasco (SP) passou da 16ª para a oitava.

A análise da distribuição do PIB por Concentrações Urbanas permitiu verificar que um quarto da produção econômica do Brasil, em 2018, estava localizada em apenas duas delas: São Paulo (SP), com 16,8%, e Rio de Janeiro (RJ), com 8,1%.

Saibamaisrn*

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