Natal anda mais uma vez na contramão do combate à COVID-19, enquanto o Governo do RN garante 35% dos leitos vagos e uma queda de 39% das mortes em todo o Estado, a prefeitura de Natal, que tem a frente o prefeito Álvaro Dias, mantém lotação de 100% nos leitos de UTI da cidade.
Sabem o que isso quer dizer? Que o Ministério Público do RN, Ministério Público Federal e o MPT, não desistirão da ação para recuar a abertura do comércio em Natal. Mesmo que a decisão seja negativa, os órgãos irão recorrer com base nos péssimos dados da cidade.
Mas por quê?
Fácil.
O prefeito Álvaro Dias tem mais de R$150 MILHÕES em caixa para combater a COVID-19 enviados pelo Governo Federal, mas não tem usado para abrir leitos de UTI.
O prefeito abriu 40 leitos de UTI, tem fila de espera para atendimento e a lotação está em 100%.
Enquanto ele usa os blogs, sites e TV’s para fazer publicidade e utiliza os cargos comissionados para fazerem propaganda e comentarem no seu Instagram, as mentiras não param. A falta de vergonha é tão grande que o prefeito tem a coragem de dizer que os números diminuíram por causa do seu trabalho. Mas que trabalho?
De lotar as UTI’s há meses e não colocar mais leitos ?
Os dados podem ser verificado pelo site www.regulacao.lais.ufrn.br.
Além de estar sendo investigado pelo MPF de comprar testes de COVID-19 superfaturados, de colocar um parente para fazer as obras do Hospital de Campanha e ser investigado de bloquear os leitos para beneficiar politicamente os seus escolhidos, o prefeito tem a coragem de dizer que os números do RN diminuíram porque ele foi o salvador da pátria e indicou medicação que a ANVISA ALERTOU QUE NÃO ERA PARA SER USADA.
O mais engraçado são os comentários no perfil do prefeito dos cargos comissionados e a publicidade nos blog que ganham uma fortuna. Se tivesse investimento em Natal, as UTIS do município não estariam lotadas, indo na contramão do Estado. E os pacientes de Natal não estariam ocupando os leitos do Estado.
A governadora Fátima Bezerra deveria fazer o mesmo e começar a desmentir o prefeito.
Fonte: Thalita Moema*