A Polícia Federal concluiu, no segundo inquérito sobre o caso, que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho e não teve mandantes no ataque ao então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro.
A facada aconteceu em 6 de setembro de 2018 na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
De acordo com o inquérito presidido pelo delegado Rodrigo Morais e entregue nesta quarta-feira (14) à Justiça Federal, Adélio agiu por iniciativa própria e foi o responsável pelo planejamento e execução da ação criminosa.
Ainda segundo as investigações, não foram comprovadas a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares seja na cogitação, preparação ou execução do crime.
“O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida”, destaca o delegado no inquérito.
Todo o material apreendido com Adélio Bispo foi investigado minunciosamente. São eles: computador portátil, aparelhos celulares e documentos.
No total foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1.200 fotos — além de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas em seu nome.
Foram ouvidas no inquérito 102 pessoas em campo e 89 testemunhas, o que resultou na elaboração de 23 laudos periciais elaborados. Sigilos fiscais, bancários e telefônicos do acusado foram quebrados, além de diligências de busca e apreensão.
Jovem Pan